The Purple Eyes 


Os olhos roxos...

William franzindo a testa e olhando para o papel de divórcio que sua ex esposa havia deixado na mesa de sua sala vazia e escondida, começa a pensar no quão inútil foi ter perdido tanto tempo naquele casamento. Todo o "Amor" se transformou em ódio em questão de segundos, o relacionamento deles não era nada saudável. Ele não pretende insistir mais sobre aquele maldito assunto, William nunca acreditou que Michael era seu filho de verdade, aos olhos dele Michael era apenas um adolescente "bobalhão" atrapalhado.

O rangido da porta quebra o silencio de William olhando para o papel; era ela. 
—William, por que Michael está no quarto? -A mulher de cabelos cacheados bagunçados ruivos, alta, com o rosto quase que escondido se aproxima de sua mesa. 
—Oque você esta fazendo na minha casa?- William se levanta, a verdadeira fúria toma conta dele naquele momento. —Veio pegar essa porra de papel? -Ele não êxita em rever suas palavras ,nem mesmo parece preocupado com oque vai fazer, a moça ruiva aparenta estar acostumada com o comportamento dele, mas ela não se preocupa em responder de uma forma rude. 
—Você ja assinou o papel? -Ela olha para o papel acima da mesa, e de perto pode ver os punhos cerrados de William. 
—Tanto faz, eu vou ficar com todos eles, você sabe disso. 
—Eu ja conversei com o Juiz William [...] - Interrompida pela faca arremessada na porta.   
—Você perdeu, você não tem mais nada para se fazer aqui. Você vai apenas sair e aceitar que, agora, "nossos" filhos são apenas meus. -Ele diz abrindo um sorriso insignificante naquele momento, o sorriso não era de felicidade, mas sim de satisfação por ter conseguido manipular seus próprios filhos, a convicção de William não era em vão, seus filhos o temiam e ele os tinha na palma das mãos. Cada uma das três crianças sabiam oque iriam dizer para que William conseguisse ficar com todos; Era questão de vida ou morte.
—Você nunca muda, você é um verme! não sei oque você fez com eles, mas o juiz vai tomar a decisão certa William, eu sei disso. Ele não irá deixar que um louco inconsequente como você cuide de três crianças. 
—Pela parte do Michael, é um ato de caridade...De forma irônica, eu diria. -O sorriso fica mais largo e satisfeito. 
—Vai se fuder senhor afton, eu não vou ficar aqui ouvir você falando tais coisas. Me entregue este papel antes do anoitecer, se não as coisas podem ficar terríveis. -Ela puxa sua bolsa branca colocando-a novamente eu seu braço e se afastando. 
—Huh que medo, até parece que você é tão esperançosa... Nessa altura..-ele senta e levanta sua voz, "EU JÁ TERIA ME DESPEDIDO..." [...]
talvez... uma ameaça? 



The Judgement - O Julgamento. CAP 2 [Os Olhos roxos]
O Toque do telefone ecoa pela casa, que nunca esteve tão quieta. Era um dia tão triste, nublado e quieto sem nada de emocionante. William se aprontando em seu quarto, ele ja havia vencido, ele já tinha oque queria nas suas mãos. Ele foi capaz de manipular seu próprio filho, e conseguiu.

Elizabeth corre até o telefone, todos já estão quase prontos para ir. 
—Uh.. Como posso ajudar? -A Garota nunca havia mantido contato com alguém pelo telefone antes. 
—Oh Elizabeth , minha querida! é a mamãe, que bom que você atendeu.. -Ela parece estar preocupada. 
—Mamãe...?! quero dizer, não! não tenho mãe...- Parece estranho , mas William se aproximou quando ouviu a voz de sua ex esposa no telefone. 
—Querida, por favor, eu ainda posso ter você e seus irmãos aqui comigo... é seu pai? - A senhorita parece mudar rapidamente o tom de voz, para um tom tenso e preocupado. 
—Você ligou errado. -William diz e desliga o Telefone. Ele parece enfurecido com Elizabeth.
 —Papai.. Eu sinto muito.. -Ela é interrompida com um tapa que a afasta dele.
—Seu quarto, já. - William aponta para a porta do quarto dela, ele era de fato um homem impulsivo, agressivo, rude.. E passava medo em seus próprios filhos, já que ele sempre estava ausente e quando estava em casa era sempre irritado. 
Michael havia assistido a toda aquela cena, ele segura mais forte suas notas escolares, aquela não era a melhor oportunidade que ele tinha de falar com William..mas cá entre nós, quando aquele homem iria dar alguma oportunidade a seus filhos? à todo momento naquela casa eles nunca tinham oportunidade alguma de falar.
—Pai? eu apenas quero mostrar minhas notas. -O garoto está assustado. Ressabiado do que iria acontecer. 
—Michael... sai-da-qui. Eu já sei que suas notas foram ruins como sempre. -William se vira denovo e se retirando da sala devagar.
—Se eu tivesse um pai que me ajudasse estariam melhores. -Michael deixa escapar, ele rapidamente sente o desespero na sua barriga, e o gelo no coração. Levantando sua cabeça levemente, assustado. 
—Como é? - William para antes de sair.                 
—...Garoto você não acha que é velho demais para ainda implorar por atenção? -William vai até Michael mais irritado que o normal. -Por que EU acho que você não deveria pedir ajuda para trabalho de casa, que é o mínimo que você deve fazer. -William encara Michael sem desviar o olho, ele está bem zangado.
—Por que?! Você só presta atenção no seu trabalho! Mas e nós?! -Michael decide rebater.
—PORQUE EU DEVERIA OUVIR UM ADOLESCENTE FÚTIL COMO VOCÊ?! VOCÊ NÃO PRESTA NEM PARA TIRAR BOAS NOTAS POR CONTA PRÓPRIA.-William puxa Michael pela camisa e o levanta para cima.
—Michael, Você é a pior merda já feita nesse mundo. -William não se importa em dizer aquelas coisas e então arrasta Michael até seu quarto e o joga lá, no meio do vácuo da escuridão do cômodo, onde apenas a luz do corredor passando pela porta pode ser vista. 
 


"Acidentes acontecem..

"Não eu não fiz isso..Não fiz, não fiz!" , Oh Michael, imagine estar trancado num quarto sozinho até um tempo desconhecido, em uma casa onde todos te odeiam e te culpam por um assassinato.. Agora imagine que a pessoa assassinada fosse seu irmão. Isto congelava o coração de Michael. 

"Eu fiz, eu fiz. Eu sou culpado, eu sou." Michael agora sofre suas consequências dentro de um quarto, onde ele não dorme bem e não vive bem.
Elizabeth se aproxima da porta de Michael, denovo. 
—Mike? - Ela da batidinhas na porta esperando retorno, mas o garoto continua se toturando com as mesmas palavras: Eu fiz, eu fiz isso. 
—Papai o Mike não pode ficar ali para sempre!- Elizabeth se afasta da porta.
—Por favor, não me diga oque fazer.  -William ajeitando sua gravata, sua vontade era de matar Michael, mas ele optou por torturar o garoto.
—...eu posso tentar ver a Circus Baby hoje, papai?-A garota levanta a cabeça com um resto de esperança. 
—Oque eu te falei sobre chegar perto da Circus baby, Elizabeth? -Ele para de ajeitar a gravata e põe a mão no rosto, como se já estivesse se arrependendo de levar ela para a pizzaria.
—Mas você não a fez só para mim? me deixe ver ela! -Elizabeth espera por uma boa resposta, pela sua insistência. 
—Não me desobedeça. Ou desobedeça, mas eu não poderei reverter qualquer situação. Vamos. -William vai até a porta da frente, Elizabeth o segue e os dois saem. 
O carro está balançando, a cabeça de springbonnie no banco de trás, quase que pulando, e prestes a cair causando um estrondo de peças se desmontando sob o tapete do carro. William checava as horas a cada rua que atravessava, parecia apressado. Passou em 40 em uma pista de 20, onde viaturas passaram a andar atrás dele. Quis exitar em parar o carro, mas a idéia em sua cabeça só havia caminhos para dar errado. Então o fez, encostou o carro. Mudando a expressão de raiva aos poucos conforme ia se acalmando e a viatura encostando logo atrás dele.
—Senhor. Com licença? -um policial alto, moreno, para ao lado da janela. 
—Qual lei eu acabei de ferir? 
—Corria em 40, numa pista de 20. Isso é antiético, senhor... - Ele abaixa um pouco a cabeça e aproxima, apertando os olhos para ler o crachá de William. —Afton. 
—Não que eu quisesse, apenas que estava atrasado. 
—Acorde mais cedo da próxima vez, e fique atento as placas. Eu vou deixar passar essa. - Ele sai, dando um olhar para William, esclarecendo que não gostou do tom de voz ou da maneira que foi respondido. 
—Papai não precisavamos estar correndo. -
—Denovo me dizendo o que preciso fazer? Elizabeth deixarei algo bem claro, o responsável sou eu, e sei o que estou fazendo. Se mantenha quieta. - Seguindo com o caminho, eles chegam. Henry e William se cumprimentam, conversam, e William permite que Elizabeth vá com outras crianças. Talvez por não suporta-la por perto. 


"Sua teimosia custou caro...

—Só tem morte ao meu redor. Por que? Por que toda a minha família está morrendo?... -O telefone toca, mas William não sai do lugar para atender, o telefone permanece tocando, até que, enfim o telefone para de tocar e o recado começa a ecoar pela casa. [...]

"William, para ser mais exato, William Afton. Parece que eu liguei realmente tarde, meus pêsames a sua filha, eu soube oque aconteceu.. Heh! Parece que alguém está pagando pelo oque fez. Parece que a filha do homem com o nome de Henry Emily estava desaparecida a um tempo atrás, foi encontrada morta perto de caçambas de lixo. Eu não sei quem você pensa que é, mas é melhor que compareça a delegacia..." -William esmurra a mesa e pega o telefone. "Boa noite, senhor Afton". -Vai pro inferno... Henry...você...-Ele suspira. William avista um papel de assinatura perto do vaso de flores, o papel da guarda de seus filhos. Uma idéia surgiu para William, feito uma luz e um caminho novo no fim do túnel. O homem rasga o papel em pedacinhos, enquanto abre um sorriso. Michael sai da cozinha bem na hora, e congela observando, começa a passar a língua nos lábios como se estivessem limpando algo. 
—Você vê? -William olha para Michael com uma expressão totalmente nova, como se nunca tivesse tido a mesma antes. Era de alegria, e uma idéia surgindo.
—O que você quer dizer? 
—Isso, isso tudo. A Elizabeth e seu irmão. Eles não eram relevantes, quero dizer, nunca foram. 
—Talvez para você, não. 
—Não importa. Não importa como nunca importou... Eu vou fazer algo novo. Algo melhor. - Por um momento ele para, e joga os pedaços de papéis na lixeira. 
—O que você vai fazer? -Michael passa a se afastar um pouco, com receios.
—Não interessa o que eu vou fazer, interessa o modo de como você não irá reagir. Ah, Michael...fique longe do meu escritório. -William olha a ultima vez para Michael, então a porta de seu escritório se fechando se ecoa pela casa inteira. Me pergunto, o que será que ele vai fazer agora. 


"Igual a Mim.. (não feito ainda.)


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